As Ocupações-comunidades Camilo Torres, Dandara, Irmã Dorothy e Torres Gêmeas prosseguem no segundo dia de acampamento na entrada principal da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena.
Até o presente momento, o prefeito-empresário Márcio Lacerda não se prontificou a abrir uma mesa de negociações com vistas à resolução digna do conflito que envolve o destino de mais de 1.500 famílias no total.
Pela Av. Afonso Pena (umas das principais avenidas da cidade), milhares de pessoas passam sob nossas lonas e testemunham a intransigência de um povo que se nega a abrir mão de sua dignidade. Apesar da truculência da guarda municipal, da chuva forte, da escassez de alimentos, falta de banheiro e muitas outras dificuldades, seguiremos acampados, firmes no nosso propósito que não é nada mais do que a construção do DIÁLOGO.
Enquanto isso, temos sensibilizado a população de Belo Horizonte (13ª cidade mais desigual do mundo - fonte: ONU), explicando as razões do acampamento e denunciando os governos municipal e estadual que lavaram as mãos diante da possibilidade de despejo forçado dessas comunidades.
Hoje, recebemos uma ligação de Brasília informando que o Ministro das Cidades solicitou reunião em regime de urgência com o governo municipal e estadual a fim de inagurar uma mesa de negociação. Estamos esperançosos de que a prudência prevalecerá sobre a intolerância.
Ontem, a prefeitura divulgou uma nota em resposta às ocupações-comunidades ameaçadas despejo. Não fez nada mais do que reproduzir o falso argumento que utiliza há pelo menos 15 anos (desde o início das Torres Gêmeas) de que as famílias das ocupações organizadas querem furar a fila da política habitacional.
Não é verdade que em Belo Horizonte há uma política habitacional bem sucedida. A fila para a moradia popular da prefeitura não anda. Trata-se de uma demanda reprimida há 15 anos. É sabido de todos que o déficit habitacional em Belo Horizonte está acima de 55 mil unidades, segundo dados da própria prefeitura; na região metropolitana, o déficit habitacional está acima de 173 mil casas e no estado em Minas está em torno de 800 mil casas. Pior: O Programa Minha Casa Minha Vida ainda não construiu na capital mineira nenhuma casa para famílias que estão na faixa de 0 a 3 salários mínimos.
Sobre a nota da prefeitura parcialmente publicada no Jornal Estado de Minas (30/09), leia mais AQUI
Mais fotos acesse o ALBUM
Via Campesina manifesta APOIO
Contatos:8815-4120/9708-4830/8533-3363/8525-8138/9836-3450
Não é verdade que em Belo Horizonte há uma política habitacional bem sucedida. A fila para a moradia popular da prefeitura não anda. Trata-se de uma demanda reprimida há 15 anos. É sabido de todos que o déficit habitacional em Belo Horizonte está acima de 55 mil unidades, segundo dados da própria prefeitura; na região metropolitana, o déficit habitacional está acima de 173 mil casas e no estado em Minas está em torno de 800 mil casas. Pior: O Programa Minha Casa Minha Vida ainda não construiu na capital mineira nenhuma casa para famílias que estão na faixa de 0 a 3 salários mínimos.
Sobre a nota da prefeitura parcialmente publicada no Jornal Estado de Minas (30/09), leia mais AQUI
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Participe das atividades culturais do acampamento na porta da prefeitura.
Contatos:8815-4120/9708-4830/8533-3363/8525-8138/9836-3450
O povo está na rua, Anastasia a culpa é sua! |